Tem horas em que a gente não pode fazer nada pelo mundo.
Mas a gente sempre pode fazer pela gente, nem que for sentar no escuro do buraco em que a gente se meteu, e olhar pra essa escuridão atentamente.
Isso a gente sempre pode fazer pela gente: se olhar! E buscar entender como é que a gente foi parar ali.
Veja só, somos um povo sem governo. Temos um desgoverno que deixou que o país se tornasse o epicentro da pandemia no mundo e batesse recorde de mortes, todos os dias. E a gente não pode fazer nada, porque a gente já fez tudo aquilo que a nossa democracia nos permite e estamos trancados dentro de casa. Não podemos nem ir pra rua pra comprar qualquer coisa, muito menos pra protestar pela falta de gestão.
Só que, nesses momentos em que a gente não pode fazer nada, a gente sempre pode fazer alguma coisa onde as nossas mãos alcançam, onde nosso corpo está. E a gente está dentro de casa.
Dentro de casa tem gente que começou a fazer bolo, pra compensar a falta de auxílio emergencial, que o desgoverno não dá. Tem gente que resolveu educar os próprios filhos por ter obtido a certeza de que a escola tradicional não funciona mais (como eu). Tem muita gente que tá há um ano fazendo home office e sambando muito pra manter a sanidade, a boa convivência na clausura e uma rotina sã pra não pirar na cela.
E tem muita gente também, que voltou a cozinhar, que se apropriou da cozinha, porque a saúde se mostrou um bem coletivo, que, se a gente não cuida, a gente fica sem, e coletivamente. A saúde é um bem frágil e que necessita de cuidado diário, como o amor. Cuidar da saúde é um ato de amor.
Cozinhar dá preguiça, mais fácil comprar um troço pronto no mercado e dar dinheiro pra indústria da alimentação de massa, que deixa todo mundo com a saúde abalada, obeso, diabético, cheio de colesterol no sangue. Muito mais suscetível a viroses e muito mais frágil pra se recuperar… Tudo tem um preço, até o que parece mais barato, como comer biscoitos e fazer qualquer macarrão pra matar a fome de todo mundo em casa.
A pergunta que eu quero te fazer é a seguinte: vale a pena pagar esse preço de não cuidar da alimentação como ela precisa?
Vale a pena perfazer a alimentação da sua família com tantos alimentos processados, como pão de forma, excesso de farinhas e açúcares?
- O maior fator de risco que levou pessoas com menos de 60 anos a desenvolverem a forma grave de covid-19 foi o sobrepeso (IMC acima de 30, segundo dados da ABI-Associação Brasileira de Infectologia).
- Fora isso, o alto nível de açúcar no sangue aumentou o risco de intubação e morte em 2X para pacientes com covid-19, mesmo aqueles que não tinham diabetes.(SUNY – Centro Médico da Universidade do Estado de Nova York).
Para se animar a se apropriar da sua alimentação e da sua saúde, entre para o meu grupo no Telegram. É gratuito! Lá você fica sabendo de dicas, receitas e esclarecimentos sobre alimentação saudável para você emagrecer sem passar fome, de uma vez por todas, e ainda resguardar a saúde da sua família!