* todos temos feridas emocionais que são despertadas na nossa primeira infância, no relacionamento com nossos pais e cuidadores * essas feridas não curadas são cutucadas nas nossas relações afetivas posteriores, o que nos faz sofrer e reagir sempre com defesa ou ataque ao outro que nos faz sentir a ferida que já temos * essa reatividade, não cura nossas feridas, pelo contrário, causa a repetição de padrões para estarmos sempre sentindo nossas feridas para que possamos curá-las * mas, uma vez que tomamos consciência da existência delas, as observamos com atenção, descobrimos o que as mantém, e descobrimos, também, o que as cura * desse modo, podemos escolher com mais consciência as pessoas com quem vamos conviver, nossas relações e experiências * não precisamos ficar refém dos padrões de autocura e autoregulação, podemos tomar as rédeas da nossa vida e atuarmos com mais autoamor, para que o outro não precise tocar nas nossas feridas para que a gente as encare, através da dor |
O processo de cura sempre se dá de dentro pra fora, através do amor que despertamos em nós, por isso a dor, causada pelo outro, serve apenas para cutucar nossas feridas e gerar em nós o amor que transborda de dentro para nos curar. Entendendo esse mecanismo, vemos que uma relação saudável pode ser ainda mais curativa do uma relação que faz doer constantemente, porque numa relação saudável, estamos mais confiantes e menos reativos, sabendo que o que vem do outro não tem a intenção de nos machucar. |