Acabe com o EXCESSO que acaba com a VIDA do seu bebê
Basta a gente saber que um bebezinho está a caminho que já começamos a ir atrás daquele monte de coisas dispendiosas que ele “precisa” para viver bem cuidado, não é mesmo? Afinal, somos mães e pais zelosos que desejamos o melhor para os nossos filhos. Porém, em vez de buscarmos, cada vez mais, uma conexão maior com o ser amado, que viaja durante 9 meses dentro de nós para aportar neste mundo, vamos, semana a semana, montando um universo com menos possibilidades para ele, lotado de coisas inúteis e sem significado, que interrompem o horizonte do seu olhar e seu caminho ao se movimentar.
Como um ser tão pequeno, que mede em torno de meio metro e pesa, em média, pouco mais de três quilos, pode, antes mesmo de neste mundo chegar, já “exigir” um enxoval de milhares de reais? Como um recém-nascido que só quer colo, mamar, dormir, afeto, coisas básicas que todo mamífero precisa, “exige” tanto?
Na verdade, não, ele não exige nada, nós é que pensamos, erradamente, que nosso bebê precisa de toda essa parafernália que a indústria, o senso comum e a tradição social dizem que precisamos, de algum modo, providenciar.
Ter uma vida abundante junto ao novo integrante da família significa que não vamos entulhar nossa nova vida em família com um monte de coisas que só nos tomam tempo e dinheiro desnecessariamente.
Precisamos de muito dinheiro para investir em toda a estrutura que dizem ser necessária para o bebê, precisamos dedicar nosso precioso tempo de vida para organizar e limpar esse monte de coisas novas, muitas inúteis, e precisamos de espaço para dispor as baby tralhas todas, tarefa difícil na era dos “apertamentos”. Tarefa cruel aos que têm pouco tempo para estar com os filhos.
“Excesso de facilidades certamente traz excesso de dificuldades.” Lao-Tsé
Na verdade, preparar uma vida abundante, em que o bebê tenha todo o conforto que merece, significa que vamos preencher seu universo com coisas necessárias para que sobre espaço, dinheiro e tempo, o luxo maior de nossas vidas, para o que realmente importa, afinal, o que é mais importante do que presença na vida de uma criança?
O excesso de coisas não é sinal de riqueza, é falta de vida.
No artigo Bebê Livre de Consumismo, questionei o que um bebê realmente precisaria para viver bem e quais benefícios teríamos se evitássemos que nossos filhos, desde bebês, ingressassem num modo de vida consumista, entre outras reflexões.
Mas, apenas refletindo sobre os objetos que irão compor os cenários da nova vidaem família, o que você, mãe/pai de primeira viagem, pode fazer para livrar seu bebê do excesso de coisas, já que você não temexperiênciado que ele realmente precisa?Como fazer o enxoval com o estritamente necessário para os primeiros meses de vida? Será mesmo que um bebê, com necessidades tão básicas, precisa de todo o sobejo propagandeado pelo mercado?
“O excesso de um grande bem torna-se um mal muito grande.” (Jean-Pierre Florian)
O primeiro passo é desconfiar. Desconfie da sua avó, da sua mãe, da sua tia, e também da sua sogra e das suas amigas mais íntimas e de todos os homens da sua família. As gerações anteriores já foram criadas na sociedade consumista, ouvindo, por exemplo, que existe leite materno fraco e que leitebom tem marca, que pra parir sempre precisa de médico e de hospital e que cosméticos para bebês são uma maravilha. Então, desconfie!
Outra postura libertadora é nunca, nunca mesmo, confiar na publicidade, porque o único objetivo dela é o de promover o consumo. Antes também, de confiar em fontes aparentemente imparciais, verifique se tais fontes não ganham dinheiro com publicidade de produtos do gênero (como certos blogs que pretendem “orientar” as calouras da maternidade sem deixar claro o que é publicidade do que não é).
Antes, sobretudo, de dar um passo em direção ao consumo, tenha a certeza de que o necessário para você e seu bebê é o necessário para você e seu bebê somente, ou seja, cada experiência mãe-bebê (e pais presentes também) é única, assim, cada família tem suas necessidades específicas de produtos para essa fase fusional, que é muito subjetiva.
Uma dica: quando ficar em dúvida da utilidade de algo,reflita se esse algo vale o tempo e o espaço da sua vida e do seu bebê que ele vai tomar. Por exemplo, seu bebê precisa mesmo de um trocador ou seria melhor ganhar o espaço desse trocador para que sobre área para vocês dançarem juntinhos?
Reflita, acima de tudo, no que VOCÊ gostaria que compusesse os ambientes que VOCÊS irão habitar, sem sequer lembrar do que os OUTROS dizem ser necessário. O que vocês consideram útil e agradável que haja?
Quando você desejou (ou irá desejar) ser surda
Ouvia tanto que meu bebê deveria mamar de 3 em 3 horas, como se ele fosse uma maquininha, e que eu conseguiria sim fazer home office full time e ainda cuidar dele, e que se ele “não deixava” era porque eu o mimava dando o peito a toda hora, então eu vivia estressada, tensa, principalmente porque, também, não dormia, porque também me diziam que ele tinha que dormir no quarto dele, no berço dele, longe de mim, então ele não dormia e eu, idem, até o desmame.
Para a nossa sociedade, o consumismo é a solução para maternar entre machismo e desconexão.
Maternar, que me diziam, era entreter ele como eu podia para que, segurando-o num braço e digitando com o outro, eu pudesse trabalhar, como boa mãe de família. E, em vez do respaldo das mulheres da família, como outrora acontecia, me diziam para dar-lhe chupeta que o acalmaria, mamadeira quando eu demorasse fora, para que utilizasse mobiles, para ele gostar do berço e ursinho ou paninho pra ele agarrar e dormir sem a minha companhia. Ah, e claro, vídeos animados “para bebês” no início das “papinhas”, para que ele ficasse “fortinho”.
Em suma, o mercado lhe daria a mãe que eu não poderia ser porque antes de ser mãe, eu tinha que ser máquina, gerar renda além de gerar um filho, gerar renda além de criar esse filho, relegar ao entretenimento com produtos a sua companhia.
Cada um tem a sua experiência de consumo com seu bebê, cada mãe/pai é única(o), cada bebê também, assim, cada mãe/pai-bebê tem suas necessidades particulares, desse modo, narro adiante alguns pontos da minha experiência com produtos para bebês, dizendo o que considero útil ou não e como deixei de consumir produtos que sempre foram ou que se tornaram dispensáveis pra mim, nos cuidados com meus bebês, para servir de inspiração a todos os presentes e futuros pais que querem, além de filhos mais libertos e felizes, uma relação com mais espaço, menos entulhada de coisas desnecessárias.
O excesso de coisas no universo infantil causa poluição visual e sonora, superestimula o bebê e superpovoa seu imaginário, abafando sua capacidade criativa, já que não há espaço para criar. Assim, os bebês ficam agitados, com sono comprometido e irritados quando não entretidos com algo, pois não sabem lidar com o vazio, com o tédio.
Antes, gostaria de deixar claro que de um filho para o outro também mudamos o que consumimos. Quem tem mais de um filho sabe muito bem que não usou exatamente as mesmas coisas com um e com outro, mas todas as mães têm a plena certeza de que, com a experiência, adquirimos praticidade e, consequentemente, menor necessidade de consumir produtos que “facilitam” (ou não) a nossa vida. Não estou falando aqui do caso de crianças com necessidades especiais, que envolve um tipo diferenciado de consumo, do qual sou totalmente leiga.
Abaixo tem três textos sobre o que é ou não necessário em termos de produtos, segundo a minha experiência. Basta clicar do lado direito no sinal de + para abrir.
O que te dizem que seu bebê precisa
Mães e pais de primeira viagem sofrem no bolso. O que não ganham no chá de bebê e “têm” que comprar é muita coisa. Berço, moisés, carrinho, bebê-conforto, cadeirão, só pra citar alguns dos produtos mais caros. Fralda de pano, toalha-fralda, fralda de boca, babador, cueiro, roupa de cama (até saia pra berço inventaram), só pra citar o excesso de panos. Falando nisso tem a vestimenta, um montão de roupinhas minúsculas no tamanho e grandes no preço que serão usadas por poucos meses, talvez nem isso, sapatos desnecessários, já que o bebê só terá necessidade deles após aprender a andar, mas que irão estar lá entulhando seu guarda-roupas e sua mente até que você use os benditos uma única vez e se livre daquilo.
Sem falar em tudo ligado à amamentação e alimentação, como mamadeira, bico de mamadeira, escova para lavar mamadeira e pote térmico para guardar mamadeira, itens que a mãe que vai amamentar nunca irá usar, apesar de sempre ter alguém pra dizer que precisamos. Chuquinha ou mini-mamadeira, pra dar chá ou suco, muitas mães, como eu, nunca darão, porque após os seis meses de aleitamento exclusivo é mais indicado utilizarmos copos de transição, aqueles com bicos um pouco moles no início da introdução alimentar, para o bebê não machucar a gengiva, e mais rígidos após, que servem apenas para não derrubar muito o que estão bebendo.
Fora o resto, um montão de coisas como acessórios para segurança, potinho pra algodão, pra cotonete, pra água morna, garrafa-térmica, pendurador de chupeta e chupeta (que nunca chupará ou que será obrigado a gostar porque alguém falou que esse hábito acalma o bebê, como se os bebês não preferissem que pessoas o fizessem). E os brinquedos então? E tudo o que é feito para entreter, como tapetes de atividades e móbiles, porque se diz que é certo estimular o bebê a toda hora e não o fazer seria sinal de desamor… mas não. E por aí vai, inúmeros itens de consumo.
Lembro-me de ter pedido auxílio para minha cunhada para me ajudar a fazer a lista do chá de bebê do meu primeiro filho, com base numa lista que imprimi de um site qualquer. Ela pegou a lista da minha mão e começou a riscar e dizer: “isso aqui você precisa, isso aqui não…”. Tudo bem! OK! Mas já desconfiava que nossa experiência não seria muito parecida. Mamadeiras, por exemplo, que ela me disse para pedir, eu sabia que nunca usaria e os cueiros que ela riscou porque nunca usou, eu sabia que usaria, pois tinha usado muito na minha experiência como babá fora do Brasil.
Alguns produtos praticamente indispensáveis como fraldas descartáveis, lencinhos umedecidos e pomada para “prevenção” de assaduras, já estão em cheque, anti-ecológicos ou prejudiciais à saúde, são, em suma, insustentáveis.
Só utilizei garrafa térmica, para preservar água morna para embebedar o algodão e usar nas trocas, com meus dois primeiros filhos, com minha terceira, agora, não, pois tivemos um ano de muito calor e ela já tem nove meses… não foi necessário. Em casa criei o hábito de lavá-la no chuveiro mesmo, rapidinho, em cada troca, algodão só usei bastante nos primeiros meses. Ou seja, economizei muito tempo ao não ter que me dar ao trabalho de todos os dias esquentar água e colocar na garrafa (que nem adquiri), e dinheiro, pois não tive que comprar pacotes e mais pacotes de algodão. Claro que, com o tempo frio, garrafa térmica e algodão são necessários pra sair de casa com o bebê, mas do contrário, acho pura tralha.
Pomada para “prevenção de assaduras” é outro produto que aboli já com minha filha do meio, pois percebi que era devido ao seu uso que a pele não tinha a resistência necessária para não assar. Conto isso melhor aqui.
E há, claro, a fralda ecológica, tanto a de pano reutilizável, quanto a descartável mas com materiais biodegradáveis. Ao saber que um bebê gasta em média 5 mil fraldas desde o nascimento até o desfralde, que demoram mais de 400 anos pra se decompor, decidi que iríamos nos adaptar, pois não queria deixar um legado de mais de 10 mil fraldas pro mundo, que é o que já deixei até o momento.
Só não usei fraldas de pano desde meu primeiro filho por puro desconhecimento do produto e por tanto ouvir as lamúrias da minha mãe, tias e avós (“na nossa época só tinha fralda de pano, não tinha essa maravilha!”). Fraldas de pano são muito melhores que qualquer fralda descartável, pelos motivos: não vasa, absorve mais, portanto, troca-se menos (economia de tempo, água e produtos para lavagem), previne assaduras, pois o tecido em contato com a pele é mais saudável que materiais plásticos, dispensa o uso de cremes e pomadas de prevenção de assaduras; ecológico.
“Todo excesso traz, em si, o germe da autodestruição.” (Aldous Huxley)
O que seu bebê não precisa
Quarto de bebê para adultos, com móveis demais, decoração pastel, quadrinhos e papel de parede na altura dos olhos dos adultos e outras tantas decorações e itens inúteis que o bebê nem sequer irá notar.
No quarto montessoriano, por exemplo, o berço, que parece algo ultra necessário, é dispensável. Caso o berço seja o que você tenha escolhido para o seu bebê, certifique-se de comprar um de acordo com as normas do Inmetro, pois há risco de acidentes e sufocamento em berços inadequados. (Saiba como escolher um berço seguro)
A Estela tem o berço que era da Ana Julia, que ganhou da vovó, mas serve mais como trocador, já que fazemos cama compartilhada.
Falando em trocador, hoje em dia estou tão prática, que nem trocador temos. A Estela é trocada em todo lugar, na cama, no sofá e até no colo. Mas, caso você deseje ter um trocador, escolha um que seja seguro, a maioria não é. O próprio berço com a grade rebaixada é mais seguro para trocar o bebê do que aquele tipo de trocador que vem com a banheira embaixo e tem mais de 1 metro de altura. Num leve impulso do bebê o tombo é grande e o estrago pode ser maior ainda. Vale assistir a matéria.
Outra coisa que seu bebê não precisa é de muitos cosméticos. Hidratantes, óleos corporais, perfumes e afins são totalmente dispensáveis, não somente por serem supérfluos, mas principalmente, por agredirem a pele do bebê e tirarem do seu bebê aquele aroma incrível, divino e natural, inenarrável, que só tem quem acabou de chegar do céu. O único cosmético que seu bebê “civilizado” precisa é de sabonete líquido, e bem pouco, já que até que possa começar a se movimentar e a se alimentar com sólidos, o que só ocorre após os seis meses de vida, ele só terá contato com o que levarmos até ele, ou seja, ele quase não se suja.
Minha filha mais nova acabou de completar 9 meses e só utilizou dois frascos de sabonete líquido. Isso porque acordei para um fato com o pediatra e neonatologista humanizado que acompanhou minha segunda filha no parto, o de que bebê novinho não precisa de sabão em excesso, porque não tem sujeira. Ele me orientou a usar sabonete somente quando percebesse oleosidade em excesso no cabelinho nos primeiros meses. Como ela levou um mês trocando de pele, eu dava muito banho com chá de camomila (fazia um copo de chá com 3 sachês e despejava no ofurô).
Me disseram que meu primeiro filho precisaria de chupetas e lhe deram várias, pois achavam que ele “mamava demais” e que chupeta o faria parar de “chupetar” a mim, mesmo eu dizendo que ele não pegava. Na verdade, eu não lhe dava, pois não o queria viciado em chupeta como eu fui e achava que esse vício tinha a ver com uma falta que eu não desejava que ele tivesse. Era o que eu acreditava na época. Depois agradeci imensamente à minha intuição quando li esse artigo. Tem coisas que a gente sabe sem saber.
Com o primeiro filho achava que precisava e utilizei protetores de berço. Depois que descobri o risco potencial de sufocamento do produto, minha segunda e terceira filha se safaram desse produto perigoso, como também do excesso de roupas de cama e brinquedos de pelúcia no berço. (Saiba mais)
Sabão para lavar roupasde bebê é algo que só utilizei no primeiro mês de vida dos três, enquanto lavei separadamente as roupas deles, depois utilizei sabão em pó comum, mas pouco, para deixar menos resíduos nas roupas, lavando mais vezes se necessário.
O que não te dizem e seu bebê precisa
Tudo o que é novo, da geração presente, sua avó, mãe, tia, não conhecem, então ninguém vai te dizer que você precisa já de antemão, vai mais de você decidir experimentar tendo sabido por alguma amiga ou lido nas redes sobre a utilidade de um produto x.
Balde de banho ou ofurô para bebês é um desses produtos atuais, simples e barato que tem “n” vantagens: ideal pra o banho dos primeiros meses, ocupa pouco espaço, é terapêutico, reduzindo mal-estares pelo bebê ficar em posição fetal em meio à água (ambiente familiar, similar ao que ele ficou por nove meses) e ele se sente seguro desse modo. Meus três filhos usaram muito até começarem a andar. A Estela, com 9 meses agora, foi a única que tomou muito banho no colo também e sempre adorou. Acho que banho no colo dispensa enumerar vantagens. Agora já curte a banheira dos irmãos, que passei a usar mais após começarem a engatinhar.
Para os bebês que têm cólica, óleo de massagem (vegetal, não mineral) também é algo acessível que, associado à Shantala, pode funcionar muito mais que remédios. Muitas vezes colo e balanço (dança, conexão) resolvem o mal-estar, por isso, antes de tratar a cólica, vale refletir com o Dr. Carlos González em seu artigo utilíssimo para quem passa por esse processo. Eu passei por isso com meu filho, não com minhas filhas e dava-lhe Shantala e balanço, que nem sempre resolvia (sem calma nada ajuda), e, por duas vezes, causou-lhe refluxo, por isso, vale ler o artigo.
E, falando em bebês que têm refluxo ou que têm qualquer problema respiratório e vivem com constipação, travesseiros anti-refluxo (os inclinados grandes que podem ir debaixo do colchão ou os pequenos que servem para colocar em cima dos carrinhos e no local de troca) são outro item barato e que impedem que seu bebê vomite e engasgue e auxiliam na respiração. São bons também porque possibilitam que o bebê veja melhor o que acontece ao redor quando está em repouso, mas claro, melhor perspectiva pra ver ao redor é de um bom colo.
Sobre colo, slingou carregador de bebês é outro item que ninguém me disse que precisaria, tanto que só estou usando com minha terceira filha, após respeitar integralmente a necessidade de colo do bebê (ou aceitar o que eu já sabia, mas que “não me deixavam” fazer) o máximo de tempo possível e a minha necessidade de ter braços com três filhos. Temos três e usamos quase todos os dias, principalmente para caminharmos ou irmos ao parque. Há diversos vídeos e artigos na internet ensinando como usá-los e falando dos inúmeros benefícios, mas atenção, pesquise fontes confiáveis de produtos que respeitam a fisiologia do bebê, pois, caso contrário, podem causar danos à saúde dele.
Com minha segunda filha só passei a usar mais o carrinho, quando ela já não era mais uma recém-nascida, após completar um ano de idade, para longas caminhadas no bairro ou até a escola do irmão; funcionava para eu carregá-la quando ela se cansasse. Com a terceira, foi usado apenas para as sonecas diurnas dela, enquanto o carrinho era confortável, grande pra ela, até uns 5 meses. Atualmente, usamos apenas quando saímos para comer, já que nem todo lugar tem cadeira de alimentação apropriada.
Dormir no quarto dos pais e de preferência com os pais é o que o bebê precisa, então moisés, carrinho, uma cama maior, que caiba pai, mãe e bebê, sem risco do bebê ser sufocado, ou qualquer caminha improvisada (leia-se um colchão no chão, como orientado pela linha montessoriana) para que o bebê possa ficar junto à mãe toda a noite, é ultra necessário.
Cadeirinha de repouso ou balanço para antes do bebê sentar ou até ele parar de tombar (ou carrinho, ou bebê-conforto, ou o cadeirão de alimentação). Nem tudo dá pra se fazer com o bebê no sling, como cozinhar, ou dar banho no irmão mais velho, por exemplo, e o bebê não quer ficar o tempo todo deitado, ele quer te ver e ver ao redor, então uma cadeirinha (ou carrinho, ou bebê-conforto, ou o cadeirão de alimentação) ajuda muito pra te dar braços e pra dar conforto a ele.
Vinagre claro, mais sabão em pó comum,serve para lavar as fraldas de pano e tecidos com resíduos alimentares, pois o vinagre é bactericida e fungicida sem ser insalubre como o cloro. Ajuda, também, a tirar a maior parte das manchas.
Seria de grande utilidade para todas as mães, pais, cuidadores presentes ou futuros que leem este texto, se você pudesse compartilhar a sua experiência também, então, conte para todos, nos comentários logo abaixo, o que você considerou ou não necessário na experiência com seu bebê.
Texto lindo! Na gravidez da minha Stella, que hoje está com 18 meses, comprei e ganhei coisas que não usei, ou que usei por não conhecer outras opções. Fraldas descartáveis, substituir pelas fraldas ecológicas assim que soube que existiam. Lenços umedecidos também substituidos. Stella ganhou vários produtos de higiene que passei para frente, eu os julguei desnecessários. Ela possuía muitas roupas, que nem sequer foram usadas…E vestidos? que item mais desconfortável para um bebê. Compartilhamos a cama por uns 3 meses, mas eu decidi usar o berço, pois não me sentia segura em mantê-la ali. Nada de mamadeiras ou leite artificial. Segui basicamente meu instinto e hoje, grávida pela segunda vez, acredito que teremos um consumo de itens reduzido, graças à experiência e no fato de ter aprendido a me fazer de surda. Cada filho é uma experiência nova e mudamos junto, acredito que tendemos a evoluir.
Mãe super conectada Alexsandra! Que maravilhoso. Com certeza dessa vez será ainda melhor. Sim! Cada filho nos faz renascer e melhorar. Lindo parto pra você! Linda chegada pro seu bebê! 🙂
Gostei muito do texto! Hoje percebo que grande parte do consumo e questões relativas à maternidade se devem a pressão social também! Algumas pessoas no meu trabalho acharam um absurdo não colocar meu filho na creche aos 4 meses para retornar aos antigos horários.! Hoje ele tem 2 anos e 8 meses e só entrará na escola ano Q vem e sei que acham absurdo também…. Assim como as pressões Q sofremos para dar logo mamadeira para voltar a trabalhar! Tenho colegas de profissão que dão um tablet para cada filho durante a viagem pra poderem ter tranquilidade… E os que dão tudo o que a criança pede por sentirem culpa por passarem a maior parte do tempo trabalhando… Outras colegas tiveram bebe esse mês e em janeiro já querem voltar para alguns horários para não “perderem” dinheiro, e olha Q não são as provedores do lar… Enfim, fugi um pouco do seu texto mas acho que é por aí também… Sofro um pouco com isso por ter feito minhas escolhas e ter que bancar uma casa e ser mãe e desafiador mas espero estar fazendo escolhas certas…
Que bom que gostou Ana! Sim! Há uma pressão social para nos tornarmos iguais através do consumo. Acredito que as pessoas, tendo a necessidade de se identificarem no meio das massas, encontram o consumismo como aliado nesse processo. Quanto a início da escolarização, creio que você está certíssima. O processo de socialização só se inicia após os três anos de idade, em média. Forçar uma socialização cotidiana antes disso, é, em geral, ruim para as crianças. Sobre mamadeira nem tem o que falar né? Apesar de estarmos carecas de saber que leite materno é o melhor alimento que as crianças podem ter até os dois anos de idade ou mais, a média de amamentação no Brasil é de míseros 54 dias. Um terror! Tablet também acho um terror. Entendedores do assunto, como Steve Jobs e outros desenvolvedores, não deixam os filhos se utilizarem desses aparelhos. Escrevi um artigo sobre telas aqui mas tem esse bem legal também: http://www.tecmundo.com.br/celular/58445-criancas-nao-devem-ter-smartphones-tablets-12-anos.htm . Acredito que o melhor que podemos fazer aos nossos filhos é estarmos o mais presentes possível durante a primeira infância… não há dinheiro no mundo que seja mais valioso que isso. Não sofra Ana. Siga seu coração que sempre estará tudo certo. Também sou mãe provedora… tarefa difícil. Estamos juntas! Adorei seu comentário. Gratidão!
Adorei o texto.Depois do nascimento do 3º aprendi rsrsrs. Brincadeira sempre fui contra os excessos mas como a 1ª foi menina cedi muito a alguns frufrus, o segundo foi menino e dei uma amenizada…com o terceiro depois de 9 anos acho que encontrei o bom senso. Ele já tem 2 e meio e não ganha presentes porque aparece na tv ou consome coisas por causa do personagem,aliás pouco vê tv e quando assisti o desenho é naquele canal que não tem propaganda (acho ótimo). divide o quarto com o irmão então procuramos ser práticos e seus brinquedos são herança dos mais velhos que tiveram muitos mas se diverte a beça com uma unica bola e seu triciclo.
Muito grata pelo seu texto! Estou grávida de 5 meses do meu primeiro filho e até agora nenhuma compra… Absolutamente nada. Cada vez que entro em uma loja entro em “desespero” por ver tantas coisas e realmente não achar necessidade, não saber o que comprar e achar que tudo é inútil (pode parecer paranóia). Fico pensando “se me estressarem demais, vai andar igual as crianças indígenas que trabalho, o básico do básico do muito básico” rsrs. Mas, claro não quero ser caxias. Só que não quero me perder e muito menos perder minha intuição sobre ser mãe e os cuidados com minha cria. Aqui não teremos berço, carrinho só se realmente vemos a necessidade após o nascimento. Mas, estamos esbarrando com outras questões… o tal do bebê conforto, até quando se usa realmente, a cama compartilhada… nao confio no meu marido rs!, mas vamos bolar uma estratégia. Todos no chão, ou sei lá o quê que possa facilitar o bebê junto a mim. A cadeirinha de descanso já havia pensando, lendo aqui constatei que será uma boa. As fraldas ecológicas com certeza e dentre outras coisas que super me identifiquei por aqui. Também tenho tido cuidado em saber o que ler e seguir pessoas que tenham o mesmo padrão vibracional que o meu. Assim mantenho o foco para as coisas fluirem. Fico feliz em encontrar você e seus textos. Muito grata mesmo! Abraços fraterno. Ah, por aqui é uma menina cristal. A Iná Morena.
Eeeeeeee que lindo texto Perla! Gratidão por escrever! Estás certíssima! Se faltar algo, comprar é mais fácil que entupir o ambiente e ter que se desfazer depois, mais sustentável. E sim, muito melhor você entrar em sintonia… informação também pode ser excessiva e atrapalhar em vez de ajudar. Se você estiver falando do bebê conforto que é assento de carro, comporta o bebê até mais ou menos 13kg, depois é necessário trocar para o assento frontal, que vai até 18kg, 21kg, etc. Se for a cadeirinha em que o bebê fica deitado, tem cadeirinhas de balanço ou fixas que servem desde os três meses mais ou menos, até 3 anos, como a que está na foto da minha Estela de fralda ecológica. Seja sempre bem-vinda! Abraços fraternos pra ti, pra Iná Morena e pra todos aí. Namastê!!
Muito bom o texto, só nao gostei do banho no colo no chuveiro, conheço uma história tragica de uma mãe que deixou o bebê escorregar, por não ter como segurar, a pele do bebe é lisa, e molhada ou com sabão o bebê caiu e faleceu.
Temos que ser o mais prática possível, mas o banho no colo eu nao conseguiria.
A banheira e o balde também são muito perigosos. Com o mínimo de atenção a criança pode se afogar muito rapidamente. Os números de afogamento em banheiras, piscininhas e principalmente VASOS SANITÁRIOS são grandes. Quem tem vontade de dar banho no colo, como eu faço muitas vezes, pode começar dando agachada ou sentada sob o chuveiro, ou numa banheira também, porque é claro que há o risco de queda. Tudo é questão de prática e de ser ainda mais prudente quando não nos sentimos seguros. GRATIDÃO por compartilhar, oportunidade para o aviso sobre a questão da segurança. 🙂
Comprei o básico na minha gestação e ganhei várias coisas recicladas de outras crianças, desde banheira, toalha de banho até roupinhas. Nunca tive trocador, nem usei protetor de berço, véu contra mosquitos, andador, urso de pelúcia, estas tralhas. O mais prático para mim, sozinha com um bebê e trocando faldas sozinha foi um colchão de solteiro no chão. Ali ela dormia e caiu da cama poucas vezes (no colchão no chão era tranquilo) e também trocava fraldas. Para mim foi o mais prático.
Ah, e cama compartilhada! Até hoje. Nas regras de segurança: cama de casal encostada na parede, rolinho de edredon entre a parede e o bebê,mamãe no meio e papai no lado oposto. Nunca houve problema com cama compartilhada,pelo contrário. Onde eu moro é muito frio e no inverno usamos uma coberta a menos já que tem o calorzinho dos pais juntos do bebê.
12 Comments
Alexsandra Proscholdt
Texto lindo! Na gravidez da minha Stella, que hoje está com 18 meses, comprei e ganhei coisas que não usei, ou que usei por não conhecer outras opções. Fraldas descartáveis, substituir pelas fraldas ecológicas assim que soube que existiam. Lenços umedecidos também substituidos. Stella ganhou vários produtos de higiene que passei para frente, eu os julguei desnecessários. Ela possuía muitas roupas, que nem sequer foram usadas…E vestidos? que item mais desconfortável para um bebê. Compartilhamos a cama por uns 3 meses, mas eu decidi usar o berço, pois não me sentia segura em mantê-la ali. Nada de mamadeiras ou leite artificial. Segui basicamente meu instinto e hoje, grávida pela segunda vez, acredito que teremos um consumo de itens reduzido, graças à experiência e no fato de ter aprendido a me fazer de surda. Cada filho é uma experiência nova e mudamos junto, acredito que tendemos a evoluir.
Mariana
Mãe super conectada Alexsandra! Que maravilhoso. Com certeza dessa vez será ainda melhor. Sim! Cada filho nos faz renascer e melhorar. Lindo parto pra você! Linda chegada pro seu bebê! 🙂
Ana
Gostei muito do texto! Hoje percebo que grande parte do consumo e questões relativas à maternidade se devem a pressão social também! Algumas pessoas no meu trabalho acharam um absurdo não colocar meu filho na creche aos 4 meses para retornar aos antigos horários.! Hoje ele tem 2 anos e 8 meses e só entrará na escola ano Q vem e sei que acham absurdo também…. Assim como as pressões Q sofremos para dar logo mamadeira para voltar a trabalhar! Tenho colegas de profissão que dão um tablet para cada filho durante a viagem pra poderem ter tranquilidade… E os que dão tudo o que a criança pede por sentirem culpa por passarem a maior parte do tempo trabalhando… Outras colegas tiveram bebe esse mês e em janeiro já querem voltar para alguns horários para não “perderem” dinheiro, e olha Q não são as provedores do lar… Enfim, fugi um pouco do seu texto mas acho que é por aí também… Sofro um pouco com isso por ter feito minhas escolhas e ter que bancar uma casa e ser mãe e desafiador mas espero estar fazendo escolhas certas…
Mariana
Que bom que gostou Ana! Sim! Há uma pressão social para nos tornarmos iguais através do consumo. Acredito que as pessoas, tendo a necessidade de se identificarem no meio das massas, encontram o consumismo como aliado nesse processo. Quanto a início da escolarização, creio que você está certíssima. O processo de socialização só se inicia após os três anos de idade, em média. Forçar uma socialização cotidiana antes disso, é, em geral, ruim para as crianças. Sobre mamadeira nem tem o que falar né? Apesar de estarmos carecas de saber que leite materno é o melhor alimento que as crianças podem ter até os dois anos de idade ou mais, a média de amamentação no Brasil é de míseros 54 dias. Um terror! Tablet também acho um terror. Entendedores do assunto, como Steve Jobs e outros desenvolvedores, não deixam os filhos se utilizarem desses aparelhos. Escrevi um artigo sobre telas aqui mas tem esse bem legal também: http://www.tecmundo.com.br/celular/58445-criancas-nao-devem-ter-smartphones-tablets-12-anos.htm . Acredito que o melhor que podemos fazer aos nossos filhos é estarmos o mais presentes possível durante a primeira infância… não há dinheiro no mundo que seja mais valioso que isso. Não sofra Ana. Siga seu coração que sempre estará tudo certo. Também sou mãe provedora… tarefa difícil. Estamos juntas! Adorei seu comentário. Gratidão!
Dulci Dias
Adorei o texto.Depois do nascimento do 3º aprendi rsrsrs. Brincadeira sempre fui contra os excessos mas como a 1ª foi menina cedi muito a alguns frufrus, o segundo foi menino e dei uma amenizada…com o terceiro depois de 9 anos acho que encontrei o bom senso. Ele já tem 2 e meio e não ganha presentes porque aparece na tv ou consome coisas por causa do personagem,aliás pouco vê tv e quando assisti o desenho é naquele canal que não tem propaganda (acho ótimo). divide o quarto com o irmão então procuramos ser práticos e seus brinquedos são herança dos mais velhos que tiveram muitos mas se diverte a beça com uma unica bola e seu triciclo.
Mariana
Simplicidade é liberdade! Gratidão por compartilhar Dulci! To no mesmo caminho. Estelinha será a mais free. rs
Perla
Muito grata pelo seu texto! Estou grávida de 5 meses do meu primeiro filho e até agora nenhuma compra… Absolutamente nada. Cada vez que entro em uma loja entro em “desespero” por ver tantas coisas e realmente não achar necessidade, não saber o que comprar e achar que tudo é inútil (pode parecer paranóia). Fico pensando “se me estressarem demais, vai andar igual as crianças indígenas que trabalho, o básico do básico do muito básico” rsrs. Mas, claro não quero ser caxias. Só que não quero me perder e muito menos perder minha intuição sobre ser mãe e os cuidados com minha cria. Aqui não teremos berço, carrinho só se realmente vemos a necessidade após o nascimento. Mas, estamos esbarrando com outras questões… o tal do bebê conforto, até quando se usa realmente, a cama compartilhada… nao confio no meu marido rs!, mas vamos bolar uma estratégia. Todos no chão, ou sei lá o quê que possa facilitar o bebê junto a mim. A cadeirinha de descanso já havia pensando, lendo aqui constatei que será uma boa. As fraldas ecológicas com certeza e dentre outras coisas que super me identifiquei por aqui. Também tenho tido cuidado em saber o que ler e seguir pessoas que tenham o mesmo padrão vibracional que o meu. Assim mantenho o foco para as coisas fluirem. Fico feliz em encontrar você e seus textos. Muito grata mesmo! Abraços fraterno. Ah, por aqui é uma menina cristal. A Iná Morena.
Mariana
Eeeeeeee que lindo texto Perla! Gratidão por escrever! Estás certíssima! Se faltar algo, comprar é mais fácil que entupir o ambiente e ter que se desfazer depois, mais sustentável. E sim, muito melhor você entrar em sintonia… informação também pode ser excessiva e atrapalhar em vez de ajudar. Se você estiver falando do bebê conforto que é assento de carro, comporta o bebê até mais ou menos 13kg, depois é necessário trocar para o assento frontal, que vai até 18kg, 21kg, etc. Se for a cadeirinha em que o bebê fica deitado, tem cadeirinhas de balanço ou fixas que servem desde os três meses mais ou menos, até 3 anos, como a que está na foto da minha Estela de fralda ecológica. Seja sempre bem-vinda! Abraços fraternos pra ti, pra Iná Morena e pra todos aí. Namastê!!
vanessa Nachbar
Muito bom o texto, só nao gostei do banho no colo no chuveiro, conheço uma história tragica de uma mãe que deixou o bebê escorregar, por não ter como segurar, a pele do bebe é lisa, e molhada ou com sabão o bebê caiu e faleceu.
Temos que ser o mais prática possível, mas o banho no colo eu nao conseguiria.
Mariana
A banheira e o balde também são muito perigosos. Com o mínimo de atenção a criança pode se afogar muito rapidamente. Os números de afogamento em banheiras, piscininhas e principalmente VASOS SANITÁRIOS são grandes. Quem tem vontade de dar banho no colo, como eu faço muitas vezes, pode começar dando agachada ou sentada sob o chuveiro, ou numa banheira também, porque é claro que há o risco de queda. Tudo é questão de prática e de ser ainda mais prudente quando não nos sentimos seguros. GRATIDÃO por compartilhar, oportunidade para o aviso sobre a questão da segurança. 🙂
Isadora
Comprei o básico na minha gestação e ganhei várias coisas recicladas de outras crianças, desde banheira, toalha de banho até roupinhas. Nunca tive trocador, nem usei protetor de berço, véu contra mosquitos, andador, urso de pelúcia, estas tralhas. O mais prático para mim, sozinha com um bebê e trocando faldas sozinha foi um colchão de solteiro no chão. Ali ela dormia e caiu da cama poucas vezes (no colchão no chão era tranquilo) e também trocava fraldas. Para mim foi o mais prático.
Isadora
Ah, e cama compartilhada! Até hoje. Nas regras de segurança: cama de casal encostada na parede, rolinho de edredon entre a parede e o bebê,mamãe no meio e papai no lado oposto. Nunca houve problema com cama compartilhada,pelo contrário. Onde eu moro é muito frio e no inverno usamos uma coberta a menos já que tem o calorzinho dos pais juntos do bebê.