Você tem asas e tem dons para oferecer ao mundo. Vislumbra um mundo vasto de experiências para conhecer, mas está presa/o atrás de uma barreira intransponível, que ao mesmo tempo que é transparente e te permite enxergar o universo de possibilidades lá fora, também te bloqueia totalmente.
Muitas borboletas morrem de tanto tentarem atravessar vidros, porque elas não entendem como não conseguem ir por aquele caminho se conseguem ver adiante. Para elas, o vidro não existe e morrem insistindo em atravessá-los.
Como elas acreditam que o vidro não e existe, não o contornam, não buscam voar no entorno para terem uma visão mais ampla e perceberem que há a possibilidade de dar a volta naquela força estranha que as impedem de seguir adiante.
Muitos de nós agimos como as borboletas. Apesar de sermos providos de uma potencialidade única, insistimos em chegar ao mundo de abundância que nos aguarda através dos caminhos errados: os caminhos dos outros, das vidas perfeitas de rede social, o caminho que busca o dinheiro antes da paixão e etc.
Tentamos seguir por caminhos que parecem ser muito belos, mas encontramos forças opostas intransponíveis ali, simplesmente porque aquele NÃO É O NOSSO CAMINHO!
Insistimos em ir por onde podemos enxergar algo de bom (riqueza, estilo de vida invejável, glamour, relacionamento perfeito, etc), sem percebermos que o caminho de, aparentemente, mais satisfação, nem sempre é o mais fácil e o que vai, de fato, satisfazer-nos.
Batemos a cabeça naquele caminho até nos desequilibrarmos, porque apesar de ele ser muito difícil “é óbvio que nos trará felicidade”. Afinal, aprendemos desde sempre que o sucesso não é fácil e que devemos conquistar a nossa felicidade: tudo mentira! Assim faz a borboleta, batendo-se contra o vidro até morrer de fadiga…
Se, ao invés de insistirmos tanto num caminho que não é nosso, voássemos um pouco mais no espaço que temos, enxergaríamos a saída para o mundo de prosperidade que nos aguarda.
Essa borboleta só saiu dali porque eu lhe dei a mão e a levei até a porta. Muitas vezes precisamos de uma mão para sairmos das prisões em que caímos, e devemos pedir ajuda sempre que isso ocorrer (e essa ajuda pode ser a de um profissional). Entretanto, acima de tudo, devemos reconhecer que somos seres conscienciais, mais capazes de perceber as saídas das prisões que nos encontramos do que as simples borboletas.
Nossas prisões são internas, não exteriores como as delas. O primeiro passo é andarmos no nosso caminho para dentro, porque é ele que nos libertará dos nossos “problemas de visão” e nos permitirá enxergar caminhos para fora nunca antes percorridos (porque são nossos!) O segundo passo é desapegar do vidro, daquela tela que te mostra maravilhas mas que não te deixa ultrapassá-la, e começar a bater as asas por aqui e por ali, por todo o espaço que você conseguir voar. Os caminhos estão logo ali, na esquina, para o mundo mundo vasto mundo de possibilidades, que se derramará sobre a nossa alma, nos trazendo bençãos sem fim, bastando, para isso, que sigamos o NOSSO PRÓPRIO CAMINHO ÚNICO, segundo a nossa natureza individual.